Super Toscano
Os supertoscanos foram um dos vinhos italianos mais rodeados de polêmicas até pouco tempo atrás. E até hoje as polêmicas ainda rondam de vez em quando estes vinhos. Isto porque eles nasceram em 1940, fugindo totalmente das regras DOC e DOCG, regras estas que eram – e são – quase que um certificado de autenticidade dos vinhos italianos. Até que um tal marques Mario Incisa della Rocchetta, da Tenuta San Guido, resolveu plantar videiras de cabernet sauvignon no litoral da Toscana, em Bolgheri, uma região que não era considerada boa para plantio. E resolveu também amadurecer seus vinhos em barricas pequenas de carvalho francês, enquanto os outros eram envelhecidos em barricas grandes de carvalho esloveno. Oras, vejam só: Região não tão propícia, barricas diferentes e uva que não era sangiovese. Qual a chance disto dar certo? Na teoria, pouca. Na prática, a coisa foi diferente.
E assim nasceu então o Sassicaia, vinho que é tido como um dos melhores vinhos do mundo. Depois dele vieram outros ícones Supertoscanos como o Tignanello, Ornellaia, Solaia, Flaccianello, entre outros muito reconhecidos.
E hoje, os Supertoscanos são reconhecidos como IGT – Indicazione Geografica Tipica.
Em geral, estes vinhos são bem estruturados, com taninos bem presentes e muita fruta na boca, dependendo da uva, já que não há uma regra para o uso de uvas nos vinhos. Temos vinhos Supertoscanos de Cabernet Sauvignon, Sangiovese, Merlot e Canaiolo. São vinhos geralmente de muita guarda e devem ser abertos em ocasiões especiais.
Veja a relação de Super Toscanos já degustados pela Confraria do Biriba. Clique aqui