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História do vinho

A história do vinho acompanha a própria história do mundo, evoluindo segundo as transformações por este vividas.

Existem evidências de que os primeiros vinhos foram produzidos por volta de 6000 AC, na Caucásia e na Mesopotâmia; o vinho se manteve privilégio de minorias.
Os egípcios e os fenícios iniciaram a produção de vinho cerca de 3000 AC. Os egípcios reportaram o cultivo da uva por gravações em placas de pedra e nas paredes de seus túmulos. Bebiam o vinho em cálices ou de uma jarra, por meio de um canudo, gostavam muito dele, e o que não podiam produzir era importado da Mesopotâmia e da Pérsia.
Pouco se sabe sobre o sabor dos vinhos do Antigo Egito, mas era apreciado pelas elites, enquanto a grande maioria das pessoas preferia a cerveja.
Parece, também, que os faraós eram amantes de vinhos, pois alguns eram enterrados junto com os seus, na esperança de que a jornada para uma outra vida fosse mais tolerável. Da mesma forma, reis eram enterrados com seus vinhos, para que eles os oferecessem aos amigos na vida pós-morte.
O vinho foi uma bebida socialmente muito importante no Antigo Egito, e muita atenção era dada à sua produção e ao seu consumo.
O vinho na antiga Grécia
Entre 1000 AC e 959 AC, os gregos cultivaram vinhas em suas ilhas e, mais longe ainda, na Espanha e na Itália.
Os vinhos da Antiga Grécia eram altamente louvados e imortalizados por seus poetas, historiadores e artistas; desempenhou papel importante na religião, tendo em Dionísio um ídolo venerado.
Os gregos comercializaram vinhos de suas diferentes ilhas, do Oriente Médio e do Egito. Cada ilha tinha seu sabor específico, as de Chio e Lesbos produziam os melhores de todos os vinhos gregos. O vinho de Chio era exportado para todas as partes do mundo então conhecidas, enquanto que Lesbos exportava um vinho à base de essências, muito raro e suave.
Como os egípcios, os gregos consideravam o vinho um privilégio das classes mais abastadas, e ele não era consumido pelo cidadão comum.
Hoje em dia, provavelmente, os vinhos da Antiga Grécia seriam considerados muito suaves para o nosso consumo.
Os romanos e seus vinhos
Os antigos romanos davam grande importância ao desenvolvimento e cultivo do vinho e tiveram papel importante na disseminação do vinho. Durante o apogeu do Império Romano, entre 50 AC e 500 DC, a produção de vinho se espalhou pela maior parte da Europa, incluindo França, Espanha, Itália e mesmo algumas partes da Bretanha. Neste período, o vinho também se tornou acessível às massas. Cidades como Pompéia chegaram a construir bares em quase todas as ruas para promover o vinho. As classes mais pobres, porém, bebiam vinagre misturado com água, a que davam o nome de Posca.
O culto de Baco gerou muitos seguidores. Se os gregos idolatravam Dionísio, os romanos cultuavam Baco, celebrado em muitos festivais.
O vinho romano, dizia-se, estava mais para suave que para seco. Acreditava-se que a aromatização era importante em um bom vinho, por isso adicionavam produtos como molho de peixe fermentado. Alguns vinhos eram às vezes misturados com absinto, pétalas de rosas, hortelã e pimenta. Vinhos tintos ou brancos puros eram quase impensáveis na antiga Roma e poderíamos hoje considerar muitos dos seus favoritos como altamente indesejáveis.

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